A estrutura diretiva da AF Setúbal acompanhou e apoiou de perto os dois dias de competição interassociativa, que decorreu este fim de semana, em Castelo Branco, da qual resultou mais uma brilhante prestação para as nossas seleções distritais, no caso, através das sub-16 de futebol feminino que alcançaram um honroso 2.º lugar e o consequente estatuto de vice campeãs da edição 2018 da prova federativa, que envolveu um total de 19 representações associativas.

 

Francisco Cardoso, presidente da Direção da AF Setúbal, presenciou o jogo da final da competição nacional interassociativa e reconheceu que o destacado trajeto da nossa seleção "é motivo de orgulho para o futebol feminino da nossa região e de todo o universo AF Setúbal".




O líder diretivo da instituição não hesitou, no final da partida de atribuição do troféu que foi parar às mãos da AF Lisboa, após triunfo por 3-1, em elogiar o comportamento competitivo e social exemplar das jovens atletas que vestiram a camisola associativa e que “tão bem souberam honrar os pergaminhos da instituição”.

 

“Vocês estão todas de parabéns por este desfecho. Esta foi mais uma demonstração da vossa qualidade que é reconhecida e que vai ser reforçada daqui para frente com a conquista de títulos que terão a oportunidade de continuar a justificar, quer nos clubes que representam ou novamente no âmbito da AF Setúbal”, declarou Francisco Cardoso numa mensagem de incentivo perante o valoroso selecionado.

 

Na véspera, a representação da estrutura diretiva havia ficado a cargo do vice presidente Desportivo, João Aires, que acompanhou os dois jogos e respetivas vitórias que permitiram às nossas sub-16 a chegada à final do torneio.


 

O dirigente, com pelouro das seleções distritais, salientou que o resultado obtido “é o corolário de um trabalho de qualidade conjunto, patenteado pelas atletas, clubes que representam e equipa técnica distrital”.

 

“Ser vice campeã deve ser assumido com grande orgulho, mas com a humildade e a convicção de que muito mais há para ganhar”, registou o dirigente, que deseja que estas atletas sejam um “exemplo para as gerações de formação vindouras, que seguem a evoluir nos nossos clubes filiados e que alimentam, por certo, o objetivo de chegar ao patamar da representação distrital e avançar para as seleções nacionais”.

 

Por seu turno, Amadeu Mota, diretor que chefiou a comitiva da AF Setúbal, em Castelo Branco, lamentou o desaire na final, mas assumiu que “foi, de facto, uma grande campanha”.



 

“Os dois triunfos fantásticos obtidos na fase zonal, que nos colocaram na discussão do troféu, e as duas vitórias registadas nesta fase final mereciam um desfecho ainda mais positivo de um grupo de jovens atletas de muita qualidade e que exibiram um comportamento muito digno dentro e fora da competição”, elogiou, vivamente.

 

Amadeu Mota não duvida de que “a cereja vai ser, dentro em breve, colocada no topo do bolo”. “A AF Setúbal e os clubes filiados há muito que já justificam ver reconhecido o seu trabalho nesta variante com um título interassociativo”, apontou o diretor.

 

Recorde-se que o futebol feminino da AF Setúbal já viu fugir, em três presenças nas finais (2011, 2015 e 2018), o troféu nacional interassociativo.

 

Em 2017, as nossas sub-16 alcançaram o 5.º lugar.