O futuro da arbitragem da AF Setúbal esteve representado com uma dezena de árbitros no XVIII Encontro Nacional Árbitro Jovem (ENAJ), iniciativa da APAF, realizada entre os dias 4 e 6 deste mês, em Beja.

Entre a comitiva da AF Setúbal, liderada pelo diretor do Conselho de Arbitragem, Ilídio Rodrigues, estiveram os jovens árbitros, com idades compreendidas entre os 15 e os 17 anos, Filipa Palma, Lorena Esteves, Daniel Jesus, Lucas Feijão, Tiago Feijão e Tiago Baptista (futebol) e Duarte Farias, Daniel Correia, Diogo Afonso e Rodrigo Correia (futsal).

Uma representação associativa que participou no relevante evento nacional organizado pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol, o qual reuniu cerca de uma centena de jovens árbitros e dirigentes das diversas associações distritais, aos quais se somaram duas dezenas de formadores e técnicos convidados pela organização, que ao longo dos três dias de ação, dinamizaram aulas práticas em terreno de jogo, bem como a realização de vídeo-testes e testes escritos.

Uma jornada que de acordo com Ilídio Rodrigues “foi bastante positiva”. “Todos estiveram muito envolvidos e espelharam a satisfação pela oportunidade”, destacou o dirigente do Conselho de Arbitragem da AF Setúbal, que não deixou de salientar que “esta participação é sempre motivo de partilha de experiências, novas amizades e, sobretudo, de um importante reforço ao nível formativo”, evidenciando a qualidade dos oradores presentes no evento.

“É sempre uma mais-valia para a formação individual e para o futuro da arbitragem”, reforçou Ilídio Rodrigues, a propósito do ENAJ, no qual a AF Setúbal, à semelhança da edição anterior, viu dois jovens árbitros premiados pelo desempenho obtido.

Lorena Esteves e Diogo Afonso, em virtude da meritória avaliação, foram reconhecidos com a indicação para integrarem, respetivamente, as equipas de arbitragem a nomear para os jogos referentes às edições 2020 da Supertaça Cândido de Oliveira e Supertaça de futsal.  

Recorde-se que o Encontro Nacional do Árbitro Jovem começou a ganhar expressão em 2001, com o objetivo de contribuir para a formação do jovem enquanto desportista, adepto e cidadão, sendo considerado pela APAF "uma mais-valia no desenvolvimento intelectual, físico e cultural do jovem árbitro".